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O projeto

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DR. JOÃO SANTA CRUZ DE OLIVEIRA
AV. SANTOS STANISLAU, 460 – BAIRRO DOS NOVAIS, JOÃO PESSOA. FONE: 32339926

PROJETO CULTURA AFRO-BRASILEIRA: BRASIL, COPA - ÁFRICA 2010

JUDITE TRAVASSOS SARINHO
EDNALDO PAIVA DE ARAÚJO

João Pessoa – 2010
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL DR. JOÃO SANTA CRUZ DE OLIVEIRA
AV. SANTOS STANISLAU, 460 – BAIRRO DOS NOVAIS, JOÃO PESSOA. FONE: 32339926
Direção geral: Gilberto Cruz de Araújo
Adjuntos: Maria de Lurdes F. Oliveira
Bernadete de Jesus A. Cavalcante
Goretti Quirino Soares
Supervisores: Manoel de Souza Ramos
Fábia de Souza S. Costa
Maria de Fátima Amaral

PROJETO CULTURA AFRO-BRASILEIRA: BRASIL, COPA - ÁFRICA 2010

Projeto interdisciplinar sobre a cultura Afro-brasileira,
que será ministrado pelos professores, direção,
supervisão ,secretária, e pessoal de apoio.

João Pessoa, 2010
1. Apresentação
O presente projeto intitulado Cultura Afro-Brasileira: Brasil, Copa - África 2010 tem a finalidade de relacionar e conhecer a cultura do povo africano e sua miscigenação com a cultura brasileira, seus valores, costumes e crenças incutidos em nossa sociedade.
A Escola João Santa Cruz de Oliveira irá abordar este tema durante o mês de Maio, utilizando diversos recursos e técnicas para sua aplicabilidade envolvendo toda comunidade escolar, como os professores das diversas disciplinas, direção pessoal de apoio para assim fazer um trabalho transversal e interdisciplinar.

2. Justificativa
A utilização de incentivos adequados e inovadores pela escola contribuem indiscutivelmente, para o desenvolvimento harmonioso e eficaz dos seus alunos.
Portanto a idéia central do projeto é levar o aluno a descobrir o prazer e a consciência da história de uma cultura de um povo, com enfoque especial para a cultura afro-brasileira, e assim fazer com que os alunos usufruam das diversas atividades como: dança, dramatização, pesquisas, leituras, música, debates, palestras e etc. Conduzindo-os para uma participação ativa e realizadora.
Desta forma estaremos valorizando o conhecimento, a sociabilidade e a criatividade, instrumentos fundamentais para o cidadão contemporâneo.
2.1. Relevância acadêmica
Contribuir com um material teórico e prático baseado na importância da cultura africana para com a brasileira, mostrando essa importância ao alunado utilizando também a influência do futebol em nossa sociedade.
2.2. Relevância social
Mostrar não apenas ao alunado e sim envolver toda a comunidade escolar para fazer parte dessa associação da cultura africana e brasileira, promovendo um desenvolvimento e uma progressão desta comunidade para se tornarem pessoas de referência na sociedade proporcionando também o seu crescimento e melhoria.
2.3. Interesse pessoal
Adquirir uma bagagem teórica do tema abordado, aumentando nossos conhecimentos de desenvolvimento do projeto de pesquisa e, contribuir para a solução da dificuldade encontrada na comunidade escolar.
2.4. Viabilidade do projeto
As condições são favoráveis, pois se tem o material teórico, a liberdade para a coleta de informações e também, conta-se com a orientação de professores da instituição das disciplinas de história, artes, literatura, português. Envolvendo professores das diversas áreas, tornando um trabalho interdisciplinar.
3. Hipóteses
- O Brasil é um dos países que mais possui população negra em todo o mundo. Isso, devido aos mais de quatro milhões de homens, mulheres e crianças que foram trazidas para cá com o comércio de escravos nos meados do ano 1500. Mostraremos essa importância de forma dinâmica aos alunos.
- A arte afro – brasileira é baseada em suas crenças, histórias, lendas e na filosofia africana, e é feita basicamente com elementos da natureza. Traremos afro-brasileiros que ainda mantém a cultura africana em suas vidas.
- O(a) professor(a) ao trabalhar com a temática cultura afro-brasileira deve atentar para não reproduzir a idéia de inferioridade da África, dos africanos e dos negros brasileiros.

4. Objetivos
4.1. Objetivo Geral
Democratizar o acesso a cultura africana e sua contribuição a cultura brasileira.
4.2. Objetivos Específicos;
 Identificar e preservar os aspectos da cultura Afro-Brasileira;
 Conhecer os usos e costumes da cultura afro-brasileira;
 Valorizar a nossa cultura local;
 Promover a interdisciplinaridade;
 Levar a comunidade escolar a conhecer e valorizar a cultura afro-brasileira;
 Desenvolver a imaginação e a criatividade do alunado;
 Identificar, nos diversos grupos e manifestações artístico-culturais existentes, uma efetiva articulação de ações visando a identidade cultural dessa comunidade;
 Intercambiar ações sócio-educativas, visando a dialética entre os saberes populares e acadêmicos;
 Realizar debates, encontros, mostras, espetáculos, visando difundir os valores culturais da comunidade assistida pelo projeto;

5. Revisão Bibliográfica
5.1. História
A história das sociedades africanas foi, durante muito tempo, deixada de lado, em grande medida devido às idéias preconcebidas sobre o continente africano produzidas nos séculos XVIII e XIX. Como as sociedades africanas não apresentavam as mesmas instituições políticas, não possuíam padrões de comportamento e visões de mundo semelhantes aos europeus, a conclusão só podia ser uma: a de uma sociedade não civilizada e sem História.
O continente africano limita-se ao Norte pelo Mar Mediterrâneo, ao Oeste pelo Oceano Atlântico e ao Leste pelo Oceano Índico. De uma maneira simplificada podemos dividi-lo em duas zonas absolutamente distintas: o centro-norte é dominado pelo imenso deserto do Saara (8.600.000 de km2), enquanto que o centro-sul, depois de percorrer as savanas, é ocupado pela floresta tropical africana.
Esta separação geográfica também refletiu numa separação racial. No Norte do continente habitam os árabes, os egípcios, os berberes e os tuaregues. No centro-sul, ao contrário, habitam mais de 800 etnias negras africanas. Atribui-se ao atraso da África meridional ao isolamento geográfico que a população negra encontrou-se através dos séculos. Afastada do Mediterrâneo - grande centro cultural da Antigüidade - pelo deserto do Saara, e longe dos demais continentes pela dimensão colossal dos dois oceanos, o Atlântico e o Índico. Apartados do resto do mundo, os africanos se viram vítimas de expedições que lhes devoravam os filhos ao longo da história.
Mesmo antes da chegada dos traficantes de escravos europeus, os árabes já praticavam o comércio negreiro, transportando escravos para a Arábia e para os mercados do Mediterrâneo oriental, para satisfazer as exigências dos sultões e dos xeiques. As guerras tribais africanas, por sua vez, favoreciam esse tipo de comércio, visto que a tribo derrotada era vendida aos mercadores.
5.1.1. O tráfico de escravos
Durante os primeiros quatro séculos - do século 15 a metade do 19 - de contato dos navegantes europeus com o Continente Negro, a África foi vista apenas como uma grande reserva de mão-de-obra escrava, a “madeira de ébano” a ser extraída e exportada pelos comerciantes. Traficantes de quase todas as nacionalidades montaram feitorias nas costas da África. As simples incursões piratas, que visavam inicialmente atacar de surpresa do litoral e apresar o maior número possível de gente, foram dando lugar a um processo mais elaborado.
Os mercadores europeus, com o crescer da procura por mão-de-obra escrava, motivada pela instalação de colônias agrícolas na América, associaram-se militarmente e financeiramente com sobras e régulos africanos, que viviam nas costas marítimas, dando-lhes armas, pólvora e cavalos para que afirmassem sua autoridade numa extensão a maior possível. Os prisioneiros das guerras tribais eram encarcerados em “barracões”, em armazéns costeiros, onde ficavam a espera da chegada dos navios tumbeiros ou negreiros que os levariam como carga humana pelas rotas transatlânticas.
Os principais pontos de abastecimento de escravos, pelos menos entre os séculos 17 e 18 eram o Senegal, Gâmbia a Costa do Ouro e a Costa dos Escravos. O delta do Níger, o Congo e Angola serão grandes exportadores nos séculos 18 e 19. Sendo que o apogeu do tráfico ocorreu entre 1750 a 1820, quando os traficantes carregaram em média uns 60 mil por ano. O tráfico foi o principal responsável pelo vazio demográfico que acometeu a África no século 19.
5.1.2. O comércio triangular
Desta forma inseriram a África Negra no comércio triangular basicamente como fornecedora de mão-de-obra escrava para as colônias americanas e antilhanas. O destino dos barcos negreiros eram os portos da Jamaica, Bahamas, Haiti, Saint- Eustatius, Saba, Saint-Martin, Barbuda e Antigua, Guadalupe, Granada, Trinidad & Tobago, Bonaire, Curaçao e Aruba. Das Antilhas partiam outras levas em direção às Carolinas e à Virgínia nos Estados Unidos. Outras se dirigiam ao Norte e Nordeste do Brasil, à Bahia e ao Rio de Janeiro. Os escravos eram empregados como “carvão humano” nas grandes plantações de açúcar e tabaco que se espalhavam do Leste brasileiro até as colônias do Sul dos Estados Unidos: do Rio de Janeiro até a Virgínia.
Enquanto a Europa importava produtos coloniais, trocava suas manufaturas (armas, pólvora, tecidos, ferros e rum) por mão-de-obra vinda da África. Os escravos eram a moeda com que os europeus pagavam os produtos vindos da América e das Antilhas para não precisar despender os metais preciosos, fundamento de toda a política mercantilista. Tinham sob ponto de vista econômico uma dupla função: valor de troca (dinheiro) e valor de uso (força de trabalho).

5.1.3. A luta pela abolição da escravatura
Um dos capítulos mais apaixonantes, polêmicos e gloriosos, da história moderna foi o que conduziu à abolição do trafico negreiro e a total supressão da escravidão no transcorrer do século 19. A primeira reação contra a escravidão ocorreu no século 18, partindo de uma seita protestante radical, os Quakers. Enviaram, em 1768, ao parlamento de Londres uma solicitação pedindo o fim do tráfico de escravos. Pouco depois, John Wesley, o fundador do movimento metodista, pregou contra a escravidão afirmando que preferia ver a Índias Ocidentais (como eram denominadas as colônias antilhanas inglesas) naufragarem do que manter um sistema que “violava a justiça, a misericórdia, a verdade”.
Economistas ilustrados também entraram na luta, afirmaram que a escravidão era deficitária na medida em que empregava uma enorme quantidade de capital humano que produzia muito aquém daquele gerado por homens livres. Viam-na como parte de um sistema de monopólio e privilégio especial, onde um homem desprovido de liberdade não tinha nenhuma oportunidade de garantir a propriedade do que quer que fosse e que seu interesse em trabalhar era o mínimo possível. Nas colônias americanas, Benjamin Franklin foi o primeiro homem moderno a submeter à instituição da escravidão a uma analise contábil, concluindo também que um escravo era muito mais caro do que um trabalhador livre.
A Revolução Francesa de 1789 aboliu com a escravidão nas colônias francesas por acreditá-la incompatível com a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Napoleão, porém, mais tarde, restaurou-a. Mas em 1848 ela foi finalmente reafirmada.
Na Inglaterra o abolicionismo encontrou respaldo num grupo militante chamado de “Os Santos” que organizaram, em 1787, sob liderança de William Wilberforce, a Sociedade anti-escravista. Graças as suas batalhas parlamentares contra os interesses escravistas das cidades portuárias de Liverpool e Bristol, Wilberforce conseguiu fazer aprovar a lei de 1807 que proibia o tráfico negreiro.
Depois de uma série de leis intermediárias, a abolição completa da escravidão nas colônias inglesas ocorreu em agosto de 1834 que libertou 776 mil homens, mulheres e crianças. Nesse ínterim a Inglaterra havia declarado guerra aberta ao tráfico. Nenhum barco negreiro poderia mais singrar os oceanos sem ser vistoriado. Se fosse capturado os escravos deveriam ser devolvidos. Por pressão inglesa, o Brasil finalmente concordou em abolir o tráfico pela Lei Eusébio de Queirós, em 1850. Mesmo assim continuou recebendo, em desembarques clandestinos, braços contrabandeados, o que gerou sérios atritos com a marinha inglesa.
Na verdade, a razão material primeira da abolição foi a emergência da sociedade industrial, surgida pelos efeitos sócio-econômicos provocados pela introdução da máquina a vapor no processo produtivo. Essa sociedade, que se expanda a partir do século 18, produzia mercadorias em série para consumo em massa. Uma comunidade de escravos não consome, pois não ganha salários. Houve então um conflito estrutural e ideológico entre a crescente e poderosa sociedade industrial, que requeria mercados livres e trabalho assalariado, com a política mercantilista de mercados cativos e mão-de-obra escrava.
5.1.4. A partilha da África
A partir do momento que o continente africano não podia mais fornecer escravos, o interesse das potências colônias inclinou-se para a sua ocupação territorial. E isso se deu por dois motivos, O primeiro deles é que ambicionavam explorar as riquezas africanas, minerais e agrícolas, até então só parcialmente conhecidas. O segundo deveu-se à competição imperialista cada vez maior entre elas, especialmente após a celebração da unificação da Alemanha, ocorrida em 1871. Por vezes chegou-se a ocupar extensas regiões desérticas, como a França o fez no Saara (chamando-a de França equatorial), apenas para não deixá-las para o adversário.
5.1.5. A descolonização
A descolonização tornou-se possível no após 1945 devido à exaustão em que as antigas potências coloniais se encontraram ao terem-se dilacerado em seis anos de guerra mundial, de 1939 a 1945. Algumas delas, como a Holanda, a Bélgica e a França, foram ocupadas pelos nazistas, o que acelerou ainda mais a decomposição dos seus impérios no Terceiro Mundo.
A Segunda Guerra Mundial excitou o nacionalismo dos nativos do Terceiro Mundo. Os povos asiáticos e africanos foram assaltados pela impaciência com sua situação jurídica de inferioridade, considerando cada vez mais intolerável o domínio estrangeiro. Os europeus, por outro lado, foram tomados por sentimentos contraditórios de culpa por manterem-nos explorados e sob sua tutela, resultado da influencia das idéias filantrópicas, liberais e socialistas, que remontavam ao século 18.
O primeiro pais do Continente Negro a ser descolonizado foi Ghana, em 1957. Em geral podemos separar o processo de descolonização africano em dois tipos. Aquelas regiões que não tinham nenhum produto estratégico (cobre, ouro, diamantes ou petróleo) conseguiram facilmente sua autonomia, obtendo-a por meio da negociação pacífica. E, ao contrário, as que tinham um daqueles produtos, considerados estratégicos pela metrópole, explorados por grandes corporações, a situação foi diferente (caso do petróleo na Argélia e do cobre no Congo belga). Neles os colonialistas resistiram aos movimentos autonomistas, ocorrendo movimentos de guerrilhas para expulsá-los.
5.2. A influência dos africanos na nossa sociedade
Os africanos, depois da longa viagem até o Brasil, trazidos para trabalhar como escravos em várias comunidades econômicas no campo e na cidade, sofrendo violência e opressão tudo isso imposto pelo sistema escravista. Os africanos e seus descendentes, convivendo com brancos, indígenas, pardos, crioulos, e africanos de diferentes regiões, manifestando suas culturas e influenciando profundamente a sociedade brasileira. Podemos destacar a presença afro-brasileira na nossa língua, de proveniência africana temos as seguintes palavras: cachaça, moleque, quindim, jiló, macumba, marimbondo, cochilo, tanga, samba, maxixe, zabumba, acarajé, carimbó, canjica, etc. Também se destacam nomes: Jurema, Iuri, Joaquim, Josefa, etc. Não podemos nos esquecer da importância que trouxeram na alimentação: paçoca, feijoada, quindim, tapioca, bolo de fubá, acarajé, vatapá, bobó, feijão mulatinho, dendê, inhame e aipim. O Brasil teve uma forte influência da religião africana, tais como a Macumba, Iemanjá e o Candomblé. O candomblé, por exemplo, é uma religião fetichista (mas que sofreu influências do cristianismo), hoje comum no nosso país e que veio originalmente da África.
A capoeira, arte marcial criada pelos escravos negros na época da colonização no Brasil, foi criada para proteção e defesa própria. Marcada por seus golpes que enganam o adversário, que geralmente são feitos no solo ou completamente invertidos. Hoje vista mais como uma forma de expressão artística, devido ao movimento que os corpos fazem, durante a prática.
O racismo e o preconceito têm sua raiz no processo de escravização dos povos africanos pelos europeus. Os escravos eram empregados em praticamente todas as atividades nos três séculos e meio que durou a escravidão em nosso país. Esse povo sofreu, mas trouxe consigo características, que não se perderam com o tempo e permanecem até hoje acumuladas na diversidade brasileira.
A cultura brasileira e, logicamente, a rica música que se faz e consome no país estruturam-se a partir de duas básicas matrizes africanas, provenientes das civilizações conguesa e iorubana. A primeira sustenta a espinha dorsal dessa música, que tem no samba sua face mais exposta. A segunda molda, principalmente, a música religiosa afro-brasileira e os estilos dela decorrentes. Entretanto, embora de africanidade tão expressiva, a música popular brasileira, hoje, ao contrário da afro-cubana, por exemplo, distancia-se cada vez mais dessas matrizes. E caminha para uma globalização tristemente enfraquecedora.

6. Metodologia
- Reunião com diretores e professores para apresentar e viabilizar o projeto;
- Escolha dos coordenadores para cada oficina;
- Registro das atividades desenvolvidas;
Durante meados do mês de maio será feita teorização do conteúdo em sala de aula, com interpretação de textos, pesquisas, fazendo absorção do conteúdo do projeto para que durante uma semana (14/06/2010 a 18/06/2010) os alunos coloquem tudo o que eles aprenderam em prática, sendo apresentada assim a culminância do projeto em oficinas (salas temáticas) abordando temas específicos como:
1. Música e danças afro-brasileiras;
2. Culinária;
3. Usos e costumes;
4. História Afro-Brasileira;
5. Literatura;
6. Percussão, ritmos, religião;
7. Artesanato (vestuário e acessórios);
8. África está em nós (Preconceito racial, social e sexual);
9. Robótica – Miscigenação (Negro, índio, branco);
10. Esporte – Brasil x África, Copa 2010
11. Tele-Jornal “Informática”

6.1. Especificação das Oficinas

Professores
Nome (Disciplinas) Oficinas
Cleoneide Gomes da Silva (Matemática)
Adriano César Nunes (Matemática)
Wilson de Lima Domingos (Matemática)
José Carlos da Silva (Ciências) Robótica – Miscigenação, futebol - Copa 2010
Maria Iara Roque da Silva (Português)
Débora Fernandes Reis (Português)
Orquídea Valéria Vasconcelos (Português)
Josefa Helena Machado (Geografia) Literatura, Música e dança
Edmundo Cavalcante (Português)
Aldenir Teotônio Claúdio (Ensino Religioso)
Radamy Gomes dos Santos (Artes)
Josilene Araújo Assis dos Santos (Intérprete) Percussão, Ritmos e religião
Eliane Maria Silva (Fundamental I – apoio)
Ione de Lucena Moura (Ciências)
Elza Machado Silva (História)
José Góes Silva (História)
Cesarina Carneiro Silva (Ciências) História da Cultura Afro-brasileira (Quilombo Zumbi dos Palmares)
Judite Travassos Sarinho (Artes)
Ednaldo Paiva A. Filho (História)
Josinete Ventura Lima(Auxiliar de Administração)
Edleide Silva Nascimento (Intérprete)
Cleverson (Intérprete)
Luciana Tavares Brás (Intérprete)
Ezequiel Adney Lima da Paixão (Intérprete) África está em nós
Aldinês da Silva Lima (Fundamental I – 4º ano)
Iraci Albuquerque Ramos (Fundamental I- 5º ano)
Márcia Nascimento Guimarães (Ciências)
Elizabeth Ferreira da Silva (Português)
Carlos de Medeiros Monteiro (Português) Culinária
Flávia Cristina A. Ribeiro (Geografia)
José Cláudio Ferreira da Silva (Inglês)
Francisca Ivanlucia Clarindo (Fundamental I – 3º ano)
Soraya de Oliveira Souza (Intérprete)
Anacelis Leão Fonseca (Português) Artesanato (vestuário e acessórios)
Maria Rita de Cássia (Fundamental I – 2º ano)
Cristiane Serrano (Fundamental I – 1º ano)
Rosanalia Stefanie Norberto dos Santos (Intérprete)
Nazareno Nunes dos Santos (Intérprete) Usos e Costumes
Saulo Leão Simões (Educação Física)
Eurimá Dias Araújo (Educação Física)
Antônio Pedro de Oliveira (Educação Física) Esporte – Brasil x África copa 2010
Ednaldo Paiva de A. Filho (História)
Wescley P. Victor da Silva (Monitor de Informática)
Ícaro Travassos de Oliveira (Estudante de Administração) Tele-Jornal “Informática”
Noite EJA
Zitila Brandão de Assis (Ciclo I e II)
Severina Gomes da Silva (Ciclo I e II) Usos e Costumes
Cesarina Carneiro Silva (Ciências, Ciclo III)
José Góes Silva (História, Ciclo III) África está em nós
Rubeny Ramalho Santos (Português, Ciclo IV)
Débora Fernandes Reis (Português, Ciclo IV) Literatura, Música e Dança

6.2. Pessoal de Apoio
Maria de Fátima Oliveira da Silva (Inspetora)
José Walter Ferreira Pereira (Vigilante)
Maria José Dutra Silva (Serviços Gerais)
Maria da Penha do Nascimento (Serviços Gerais)
Terezinha Monteiro da Silva (Serviços Gerais)
Pedro Félix da Silva (Serviços Gerais)
Elizabeth F. Leite (Inspetora)
Fábio de Jesus (Inspetor)
Fernanda Caroline Reis (Inspetor)
Jardiene da Silva Costa (Serviços Gerais)
Maria Célia Simões (Serviços Gerais)
Willamy Belmiro (Vigilante)
Moisés Ferreira de Araújo (Serviços Gerais)

6.2.1 Secretária
Jurandyr Pereira de Lima Jr.
Francisco Marques de Macedo Neto
Walquíria da Silva Paiva
Isabely Louise Quirino Soares
Maria Edileuza F. de Souza

7. Cronograma
7.1 Primeira Culminância (Maio de 2010 à 18/06/2010)
Atividades / Datas Maio 2010 14/06/2010 15/06/2010 16/06/2010 17/06/2010 18/06/2010
Teorização do tema: projeto cultura Afro – Brasileira X
Inscrição das oficinas X
Entrega do Material X
Leitura do Material pesquisado X
Entrega das pastar e crachás X
Início dos trabalhos práticos X
Confecção de material para exposição X X
Organização e tematização das salas X
Amostra do material pesquisado e confeccionado pelos alunos nas oficinas para a comunidade escolar e local X

7.1.1. Explicação do cronograma
7.1.1.1 Teorização do tema: Projeto cultura Afro-Brasileira
Nas salas de aula os professores irão falar sobre a cultura afro-brasileira, fazendo interpretações de texto, pesquisas, para que os alunos tenham uma noção básica do tema.
7.1.1.2. Inscrição das oficinas
Os alunos irão preencher uma lista cadastral selecionando também a oficina que mais os interessarem.
7.1.1.3. Entrega do Material
Os professores, antecipadamente, entregarão uma lista com os itens necessários para a criação de material para o projeto, neste dia será entregue esses itens para confeccção do material de exposição.
7.1.1.14. Leitura do Material pesquisado
Os alunos irão interpretar os textos das pesquisas para que eles transformem o que eles aprenderam em material expositivo.
7.1.1.5. Entrega das pastas e crachás
Serão entregue pastas para uma melhor organização dos textos pesquisados, e os crachás para identificação de cada aluno.
7.1.1.6. Início dos trabalhos práticos
O alunado colocará todas as pesquisas feitas em prática, começando assim a idealizar o projeto e confecção de material expositivo.
7.1.1.7. Confecção de material para exposição
Os estudantes transformarão o conhecimento adquirido em material para a apresentação em suas salas temáticas, como cartazes, maquetes, vídeos, peças, slides.
7.1.1.8. Amostra do material pesquisado e confeccionado pelos alunos nas oficinas para a comunidade escolar e local
Por fim, o projeto será apresentado para a comunidade escolar e local, mostrando o resultado das pesquisas e todo o empenho dos alunos e professores, os visitantes irão apreciar cada sala temática e aprender um pouco sobre a cultura afro-brasileira com a orientação dos professores e alunos.
7.2. Segunda Culminância (Conclusão do Projeto)
Realizar-se-á no dia 20 de novembro tendo como ponto de referência o dia Nacional da Consciência Negra, com atividades diversas: apresentação de grupos de: danças regionais e locais, teatro, palestras e debates, vídeos, exposição de trabalhos realizados pelos alunos.
7.3. HISTÓRIA DA CULTURA AFRICANA
7.3.1. Características da cultura africana
7.3.2. A contribuição da cultura africana na sociedade brasileira
7.4. MÚSICA E DANÇAS
7.4.1. Música africana e seus pressupostos
7.4.2. A dança africana
7.4.2. Capoeira
7.5. USOS E COSTUMES
7.5.2. Artesanato
7.6. RELIGIÃO
7.6.1. Percussão e ritmos
7.6.2. A fé do povo africano
7.6.3. Candomblé
7.7. ÁFRICA ESTÁ EM NÓS
7.7.1. Preconceitos: social, racial e sexual
7.8. CULINÁRIA
7.8.1. O sabor da culinária afro – brasileira
7.9. LITERATURA
7.9.1. Abordar livros que influenciaram a cultura afro-brasileira
7.10. ROBÓTICA - MISCIGENAÇÃO (ÍNDIO, NEGRO, BRANCO)
7.11. TELE-JORNAL “INFORMÁTICA”

8. Dados de identificação do Projeto Cultura Afro-brasileira
 Município: João Pessoa
 Bairro: Bairro dos Novais
 Período de realização: 14/06/2010 à 20/11/2010
 Duração: Sete meses
 Espaço Físico: Dependências da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dr. João Santa Cruz de Oliveira: salas de aula, sala de vídeo, sala de informática, biblioteca, pátio, quadra poliesportiva.
 Faixa Etária: Ensino fundamental I, Ensino fundamental II, EJA.
 População atingida: 650 alunos
 Recursos humanos envolvidos: Direção, professores, porteiro, auxiliar de administração e pessoal de apoio.

9. Recursos Materiais necessário para a viabilização do projeto
 Camisas: 650 alunos, 60 funcionários.
 TNT: 30 metros de cada cor (verde, amarelo, preto, vermelho, azul e branco).
 Pistola de Cola quente: 2 pistolas.
 Bastões para pistolas de cola quente: 100 bastões.
 Tesouras: 50 tesouras.
 Isopor: 50 folhas de isopor (diversas espessuras).
 Cartolinas comuns: 100 cartolinas (verde, amarelo, preto, vermelho, azul e branco).
 Cartolina Guache: 100 cartolinas (verde, amarelo, preto, vermelho, azul e branco).
 Pastas: 600 pastas (com bloco e caneta)
 Emborrachado: 100 folhas (laranja, verde, amarelo, preto, vermelho, azul e branco).
 25 Tubos de tinta verde e 2o tubos de tinta branca
 10 folhas selafone nas cores: (10 verde, 10 amarelo, 10 preto, 10 vermelho, 10 azul e10 branco).
 10 folhas de papel crepom nas cores (10 verde, 10 amarelo, 10 preto, 10 vermelho, 10 azul e10 branco).
10. Parcerias e Apoios
Secretária Municipal de Educação e Cultura
Associação Comunitária Bairro dos Novais
Associação Comunitária de Marés
Ícaro Travassos de Oliveira (Estudante de Administração, Faculdade Maurício de Nassau)
Amanda Zayalle Ferreira Costa (Estudante de Ciências da Computação, UNIPÊ)
Mestre Inácio (Cirandeiro, Coco de roda)
Mestre Inaldo (Capoeira, Maculelê)
Editora Grafset
Marcone Santiago de Souza (Instrutor de dança estilo afro-brasileira e hip-hop)
José Emilson Ribeiro da Silva (Presidente da Associação Comunitária do Bairro dos Novais)

11. Referências
BENJAMIN, Roberto Emerson Câmara. A África está em nós. 1.2.3.4. ed. João Pessoa: Grafset, 2005.
CHAGAS, Waldeci Ferreira. Formação docente e cultura afro-brasileira. 2008. Disponível em: . Acesso em: mai. 2010.
GARRIDO, Hélcias Custódio. O negro na sociedade brasileira: entre conceitos e práticas, 2008. Disponível em: . Acesso em: mai. 2010.
LOPES, Nei. A presença africana na música popular brasileira, 2004. Disponível em: . Acesso em: mai. 2010.
MATTOS, Regiane Augusto. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007. Cap. 1.
SCHILLING, Voltaire. África negra: colonização, escravidão e independência, 2009. Disponível em: . Acesso em: mai. 2010.

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